Acessibilidade / Reportar erro

Robots, intencionalidade e inteligência artificial

Robots, intentionality and artificial intelligence

Resumos

O artigo aborda problemas filosóficos relativos à natureza da intencionalidade e da representação mental. A primeira parte apresenta um breve histórico dos problemas, percorrendo rapidamente alguns episódios da filosofia clássica e da filosofia contemporânea. A segunda parte examina o Chinese Room Argument (Argumento do Quarto do Chinês) formulado por J. Searle. A terceira parte desenvolve alguns argumentos visando mostrar a inadequação do modelo funcionalista de mente na construção de robots. A conclusão (quarta parte) aponta algumas alternativas ao modelo funcionalista tradicional, como, por exemplo, o conexionismo.

Intencionalidade; representação mental; inteligência artificial; funcionalismo; robots; conexionismo


The paper focuses in philosophical problems concerning the nature of intentionality and mental representation. The first part presents a historical outline of the problem and reviews some classical/contemporary writings on the question. The second part examines the so-called Chinese Room Argument formulated by J. Searle. The third part presents a few arguments aiming to show the inadequacy of the functionalist model for the design of robots. The conclusion points to some alternatives to the traditional functionalist model such as, for instance, the connectionist model.

Intentionality; mental representation; artificial intelligence; functionalism; robots; connectionism


ARTIGOS ORIGINAIS

Robots, intencionalidade e inteligência artificial* * Comunicação apresentada na XIV Jornada de Filosofia e Ciências Humanas - UNESP - Marília - outubro de 1990.

Robots, intentionality and artificial intelligence

João de Fernandes Teixeira

Departamento de Filosofia de Faculdade de Filosofia e Ciências - UNESP - 17500 - Marília - SP

RESUMO

O artigo aborda problemas filosóficos relativos à natureza da intencionalidade e da representação mental. A primeira parte apresenta um breve histórico dos problemas, percorrendo rapidamente alguns episódios da filosofia clássica e da filosofia contemporânea. A segunda parte examina o Chinese Room Argument (Argumento do Quarto do Chinês) formulado por J. Searle. A terceira parte desenvolve alguns argumentos visando mostrar a inadequação do modelo funcionalista de mente na construção de robots. A conclusão (quarta parte) aponta algumas alternativas ao modelo funcionalista tradicional, como, por exemplo, o conexionismo.

Unitermos: Intencionalidade; representação mental; inteligência artificial; funcionalismo; robots; conexionismo.

ABSTRACT

The paper focuses in philosophical problems concerning the nature of intentionality and mental representation. The first part presents a historical outline of the problem and reviews some classical/contemporary writings on the question. The second part examines the so-called Chinese Room Argument formulated by J. Searle. The third part presents a few arguments aiming to show the inadequacy of the functionalist model for the design of robots. The conclusion points to some alternatives to the traditional functionalist model such as, for instance, the connectionist model.

Keywords: Intentionality; mental representation; artificial intelligence; functionalism; robots; connectionism.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

  • 1. BRENTANO, F. Psychology from an empirical standpoint. Trad. A. C. Pancurello, D. B. Terrell and L. L. McAlister. New York: Humanities Press, 1925/1973.
  • 2. FODOR, J. Representations: philosophical essays on the foundations of cognitive science. Cambridge, MA: The MIT Press, 1981.
  • 3. RUSSEL, B. A análise da mente. Trad. Antonio Cirurgião. Rio de Janeiro: Zahar, 1971/1976.
  • 4. SEARLE, J. Minds, brains and programs. In: HAUGELAND, J., ed. - Mind design. Vermont: Bradford Books, 1981.
  • DESCARTES, R. Meditações. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Jr. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os pensadores).
  • KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Valerio Rohden e Udo B. Moosburger. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (Os pensadores).
  • SCHANK, R. Scripts, plans, goals and understanding. Hillsdale: N. J. Lawrence Erlbaum, 1977.
  • SEARLE, J. Intentionality. Cambridge: Cambridge University Press, 1983.
  • SEARLE, J. Intrinsic intentionality. Behavioural and Brain Science, Cambridge, v. 3, 1980.
  • SEARLE, J. What are intentional states. In: DREYFUS, H., ed. - Husserl, intentionality and cognitive science. Vermont: Bradford Books, 1982.
  • TEIXEIRA, J. de F. O que é inteligência artificial. São Paulo: Brasiliense, 1990. (Primeiros Passos, nş 230)
  • *
    Comunicação apresentada na XIV Jornada de Filosofia e Ciências Humanas - UNESP - Marília - outubro de 1990.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      28 Nov 2011
    • Data do Fascículo
      Dez 1991
    Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia Av.Hygino Muzzi Filho, 737, 17525-900 Marília-São Paulo/Brasil, Tel.: 55 (14) 3402-1306, Fax: 55 (14) 3402-1302 - Marília - SP - Brazil
    E-mail: transformacao@marilia.unesp.br