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Formando mediadores de argumentação: uma experiência de estágio docência

Argumentation tutor’s formation: a teacher-assistant experience

Formando mediadores de argumentación: una experiencia de pasantía docencia

Resumo

Este relato de prática profissional aborda a experiência de estágio docência na formação de monitores para uma disciplina intensamente argumentativa do curso de Psicologia. Esta disciplina é fundada em princípios que visam utilizar a argumentação como auxílio para construção do conhecimento e, também, como forma de incentivo ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes envolvidos. Para que esta disciplina seja possível é preciso o treinamento de estudantes para desempenhar o papel de monitor que por um lado participaram ativamente como mediadores da construção do conhecimento e também como aqueles que instauram o discurso argumentativo em sala de aula. Nossa experiência nos diz da importância do treinamento dos monitores como uma forma de incentivar o uso de princípios da psicologia educacional dentro da sala de aula no ensino superior abrindo uma porta para que a sala de aula se torne um ambiente desafiador e propício para o desenvolvimento de habilidades cognitivas.

Palavras-chave:
Educação Superior; ensino; tutoria

Abstract

This professional practice report addresses the experience of teaching a tutor’s formation training for a highly argumentative Psychology course. This discipline is based on principles that aim to use argumentation as an aid to the construction of knowledge and also as a way of encouraging the cognitive development of the students involved. For this discipline to be possible it is necessary to train students to play the role of tutor who on the one hand actively participated as knowledge construction mediator and also as those who enables argumentative discourse in classroom. Our experience tells us about the importance of monitors training as a way to encourage the use of principles of educational psychology within the classroom in higher education by opening the door for the classroom to become a challenging and conducive environment for the development of cognitive skills.

Key words:
Higher Education; teaching; mentoring

Resumen

Este relato de práctica profesional aborda la experiencia de pasantía docente para la formación de monitores en una asignatura intensamente argumentativa de un curso de Psicología. Esta asignatura está fundada en principios que buscan utilizar la argumentación como herramienta para construcción del conocimiento y, también, como forma de incentivo al desarrollo cognitivo de los estudiantes involucrados. Para que esta asignatura sea posible se hace necesario el entrenamiento de estudiantes para desempeñar el papel de monitor que por un lado participen activamente como mediadores de la construcción del conocimiento y, también, como aquellos que introducen el discurso argumentativo en el aula de clase. Nuestra experiencia muestra la importancia del entrenamiento de los monitores como una forma de incentivar el uso de principios de la psicología educativa dentro del aula de clase en la enseñanza universitaria abriendo una puerta para que el aula de clase se convierta en un ambiente desafiador y provechoso para el desarrollo de habilidades cognitivas.

Palabras clave:
Educación Superior; enseñanza; tutoría

Introdução

Pretendemos com este texto explorar o trabalho realizado junto a estudantes que foram selecionados como monitores de uma Disciplina Introdutória do curso de Psicologia (a seguir referida como DIP). Este artigo se refere, especificamente, ao treinamento prévio oferecido como parte da preparação para os trabalhos como monitores em sala de aula. Como a disciplina em que os estudantes são selecionados para trabalhar se caracteriza pela intensa vivência em argumentação, é necessário preparo prévio dos monitores, a fim de se construir um cenário educacional que seja argumentativo, facilitando a construção do conhecimento. Este é, portanto, um pressuposto básico adotado na DIP, e guia norteador do trabalho com os monitores.

A proposta pedagógica da DIP parte da compreensão de que a argumentação, em sua dimensão cognitiva e discursiva, é um meio de desencadear processos de mudança em pontos de vista, negociação de ideias e ponderação da oposição acerca de tópicos controversos (Leitão, 2012Leitão, S. (2012). O trabalho com argumentação em ambientes de ensino-aprendizagem: um desafio persistente. Uni-pluri/versidad, 12(3), pp. 23-37.). Compreensão que se torna importante por sustentar uma proposta de criar um ambiente escolar que seja, ao mesmo tempo, reflexivo (demande revisão de posições), desafiador (que seja instigante para os estudantes) e colaborativo (que os estudantes precisem operacionalizar tarefas e discussões de forma colaborativa).

No marco dessa compreensão e interesse educativo se instala o fazer pedagógico das atividades de estágio de docência desempenhadas pelos autores deste trabalho. Atividade que não só envolve o trabalho conjunto para o planejamento e a organização do ambiente argumentativo da referida disciplina, senão, também, o manejo e a disponibilização do ambiente de trabalho entre docente-estagiários-monitores, aspectos que serão relatados e refletidos nas próximas seções.

Estágio Docência

O estágio de docência aqui relatado faz parte das atividades complementares realizadas pelos autores como parte do doutorado em Psicologia Cognitiva na Universidade Federal de Pernambuco, durante o período de 2015. Nosso trabalho com os monitores é de apresentá-los à função docente, não só em sala de aula, como também, no planejamento diário das aulas, na seleção de estratégias que os ajudem na aprendizagem e no papel de mediadores da argumentação, característica essencial para a disciplina proposta. Nossa experiência profissional, neste sentido, é a de treinar os monitores e acompanhar seu desempenho ao longo do semestre, tentando promover um espaço de aprendizado tanto para nós quanto para os monitores.

Desse modo, o estágio de docência se desenvolve em uma disciplina introdutória,que se estrutura em função de debates regrados acerca de temáticas controversas no campo científico da psicologia. Este componente curricular,obrigatório,se sustenta na aplicação do Modelo de Debate Crítico adaptado para sala de aula - referida como DIP/MDC - por Leitão (2011Leitão, S. (2011). O lugar da argumentação na construção do conhecimento em sala de aula. In: Leitão, S.; Damianovic, M. C. (org.), Argumentação na escola: o conhecimento em construção (pp. 13-45). São Paulo: Pontes.; 2012).

Pelo fato de a DIP/MDC ser construída em função de uma estratégia pedagógica bastante estruturada, é preciso, também, uma preparação dos estudantes monitores que atenda às demandas de uma disciplina com estas características.De forma que, a escolha de monitores privilegie aqueles alunos que, em algum momento do curso, se matricularam na DIP/MDC. Este critério garante alguma experiência prévia com a argumentação em sala de aula e favorece o desempenho dos monitores como mediadores dos colegas iniciantes em duas vias: aprender a argumentar e argumentar para aprender (Andriessen & Schwarz, 2009Andriessen, J. E. B.; Schwarz, B. (2009). Argumentative design. In: Muller-Mirza, N.; Perret-Clermont, A. (Orgs.), Argumentation and Education: Theoretical Foundations and Practices (pp. 145-1764). New York: Springer.).

Esta dupla orientação,além de ser decisiva na construção da DIP/MDC e na escolha de estratégias pedagógicas adotadas ao longo do semestre, também é um guia norteador do treinamento dos monitores. Neste sentido, o foco das atividades e habilidades exercitadas com os alunos escolhidos se volta ao interesse de torná-los hábeis mediadores da argumentação como ferramenta para o desenvolvimento de competências críticas (Muller-Mirza & Perret-Clermot, 2007Muller Mirza, N.; Perret-Clermont, A.-N. (2009). Argumentation and Education: Theoretical Foundations and Practices. London: Springer Science.) e reflexivas (Kuhn, 2005Kuhn, D. (2005). Education for thinking. Cambridge, MA: Harvard University Press), e na construção do conhecimento (Baker, 1999Baker, M. (1999). Argumentation and constructive interaction. In: Rijlaarsdam, G.; Espéret, E.; Coirier, P.; Andriessen, J. (Orgs.), Foundations of Argumentative text processing (pp.179-202). Amsterdã: Amsterdam University Press.), de modo que a experiência de monitoria destaque o papel mediador dos alunos monitores, a fim de garantir: o caráter argumentativo construído para sala de aula e a necessidade destes fazerem parte do planejamento das atividades. Aspectos que criam parte das condições necessáriasque a DIP/MDC requer para suportaras ações argumentativas ao longo dos ciclos de debates.

A seguir, apresentamos as fases que alicerçam a proposta de trabalho estruturado em sala de aula, enfatizando que o treinamento dos monitores visa garantir a apropriação do modelo proposto, bem como as ações que favoreçam o surgimento da argumentação como forma de construção do conhecimento e do raciocínio crítico.

Preparando monitores mediadores da argumentação na sala de aula

O programa de treinamento dos monitores é realizado em uma semana (carga horária de 20h) e visa habilitar os candidatos à monitoria na tarefa de assistente de docência, competindo a eles: auxiliar o planejamento das aulas, disponibilizar o material de apoio (leituras, vídeos), imprimir clareza na execução das estratégias para sala de aula e na abordagem do conteúdo curricular a ser abordado, bem como, desenvolver habilidades de mediação da aprendizagem (em especial, usando a argumentação como ferramenta central) e das competências argumentativas que serão trabalhadas com os estudantes inscritos na disciplina durante o semestre.

O processo de treinamento dos monitores está sustentado em três passos: 1) caracterização da disciplina, 2) prática em competências argumentativas e 3) seu papel como monitor. Estes três momentos, em seu conjunto,permitem aproximar o aluno em formação do processo de mediação em argumentação na DIP/MDC.

Apresenta-se a referida disciplina aos alunos a partir da organização curricular estabelecida ao redor de cinco tópicos temáticos (1. psicologia como ciência, 2. o inato e o adquirido, 3. tópicos de estudo da psicologia, 4. normal e patológico, 5. campos de atuação do psicólogo) e do trabalho paralelo das competências argumentativas para o cumprimento dos objetivos pedagógicos: aprender a argumentar como ferramenta do pensamento e aprender argumentando como parte do currículo da formação em Psicologia. Neste primeiro momento da formação dos monitores se explicita a importância da argumentação para o ensino e se faz a relação com os objetivos da DIP/MDC.

Uma vez explicitada a caracterização da DIP/MDC, o passo seguinte é o treinamento nas competências argumentativas. Para isso, se organizam exercícios práticos que ajudem o monitor em formação a entender os diferentes usos do conteúdo que está sendo trabalhado em paralelo com o uso da argumentação. Podemos listar como exercícios: identificação e avaliação de argumentos, observação de vídeos sobre conceitos básicos em argumentação; exercícios de mediação da argumentação, nos quais os monitores são solicitados a simular uma situação de sala de aula a fim de aprender a aproveitar oportunidades de uso da argumentação como veículo de desenvolvimento de reflexão e de construção do conhecimento.

Apresentaremos, a seguir, em linhas gerais, como trabalhamos cada uma das dimensões importantes para o aprendizado dos monitores. Espera-se que tais dimensões sejam usadas em sala de aula pelos mesmos no momento de incentivar a argumentação entre os estudantes.

Do senso comum ao senso crítico: fundamentar opiniões

Já que um dos interesses da DIP/MDC é ajudar os estudantes a adquirir competências para avaliar crítica e objetivamente temas complexos sobre questõescontroversas no âmbito da psicologia, nosso esforço inicial é a distinção entre opiniões e opiniões fundamentadas. Essa distinção torna-se útil no contexto educacional, em especial no ensino superior, já que o conhecimento legitimado neste ambiente privilegia o uso de recursos de autoridadesustentados na literatura científica.

Partindo dessa compreensão, o trabalho com os monitores está centrado em oferecer atividades em que opiniões fundamentadas e não fundamentadas são revisadas. Uma vez estabelecida a importância das opiniões fundamentadas, o monitor tem a possibilidade de solicitar fundamentos para opiniões que não estejam fundamentadas. Ação de mediação que será importante para seu desempenho na sala de aula.

Por exemplo, no campo da Psicologia, podemos oferecer uma opinião: “aprender depende de contexto”. O papel do monitor, nesses casos, não é corrigir ou oferecer informação que complemente a afirmação dos estudantes. O papel, na verdade, é criar alternativas que façam os estudantes revisarem seus próprios fundamentos para construir uma afirmação. Como ao dizer “o que te leva a pensar assim?” se constrói a necessidade para o estudante de fundamentar seu ponto de vista, ou, ao menos, perceber a falta de fundamentos.

Tipos de informação

Como dito acima, trabalhamos em contexto educacional do ensino superior, em que a ciência psicológica é o conteúdo discutido. Portanto, levantamos a reflexão sobre os diferentes tipos de informação que podem ser usados como fundamentos de um ponto de vista. Para tanto, tomamos por base o texto de Besnard e Hunter (2008Besnard P; Hunter, A. (2008). Nature of argumentation. In: Besnard, P.; Hunter, A. (Orgs.), Element of argumentation (pp. 1-20). Cambridge: MIT Press) para distinguir os tipos de informação com que trabalharemos: objetiva, subjetiva e hipotética. Destes, a ênfase sobre a informação objetiva é maior, uma vez queem contexto acadêmico se privilegia esse tipo deinformação por ser aquela que pode ser conferida e testada pelos estudantes a partir de textos científicos e que tem, ao menos parcialmente, generalização dentro do campo de conhecimento discutido. Isto não exclui os outros tipos de informação.

Para trabalhar este elemento com os monitores, usamos exemplos básicos em que eles precisam identificar e diferenciar os tipos de informaçãopresentes em um determinado ponto de vista. Como, por exemplo, em: “Segundo Piaget, crianças de 10 anos já conseguem resolver problemas de conservação de substância”, em que os monitores são solicitados a pensar sobre o tipo de informação, sua fonte e seu uso no campo acadêmico.

Treinamento em ações discursivas para mediar argumentação

Algo bastante importante é o treinamento para fazer surgir a argumentação e aproveitar oportunidades que surjam no decorrer das aulas ao longo do semestre. Leitão (2007Leitão, S. (2007). Processos de construção do conhecimento: a argumentação em foco. Pro-Posições, 18(3), 75-92.) chamou de ações discursivas para argumentação as formas de usar o discurso para melhor usar a argumentação como mediadora da construção do conhecimento. As ações discursivas são descritas em três níveis: argumentativo, pragmático e epistêmico.

O argumentativo diz respeito a aproveitar situações de sala de aula para criar condições do surgimento da argumentação como tipo discursivo predominante, em contraposição à transmissão de informação ou à solicitação de respostas fechadas. Por exemplo, o uso de perguntas tais como “o que você pensa/acha dessa questão?”, “qual é sua posição diante desse tema?”, “por que você acha/pensa que essa questão acontece?”.

O pragmático é no sentido de se construir um ambiente discursivo que permita o aparecimento da oposição como marca central das discussões (seja no debate ou em qualquer discussão). Por exemplo, o uso de perguntas tais como “o que você poderia dizer para mostrar que seu ponto de vista é verdadeiro?” e “como sabe que essa informação é verdadeira?”.

No nível epistêmico, é conseguir aproveitar os elementos da argumentação como mediadores da construção do conhecimento, da revisão de perspectiva e da avaliação da qualidade dos argumentos usados nas discussões. Por exemplo, o uso de perguntas tais como “o que outra pessoa pode lhe dizer para mostrar que seu ponto de vista é errado?” ou “existe algum fato ou evidência que, se verdadeiro, poderia lhe mostrar que sua visão está errada?”.

Operadores argumentativos/conectivos e suas funções no discurso

Como temos um olhar discursivo sobre as ações argumentativas, achamos importante o trabalho com elementos da língua que operacionalizam o nível discursivo das discussões. Para tanto, fazemos exercícios com os monitores sobre identificação e uso de operadores discursivos da argumentação, em especial, o uso de conectivos. Com os monitores, tentamos observar os usos e as funções que os marcadores argumentativos operam no nível discursivo e no nível lógico.

Por exemplo: apresentamos o “mas” em diferentes enunciados e discutimos que função ele operacionaliza naquele trecho. Discutimos com os monitores a diferença entre o uso lógico (adversativo) e o uso oral (aditivo, em alguns exemplos) do marcador “mas”, refletindo sobre a importância de entender como estimular o uso desses marcadores e a qual função eles podem servir. Outros marcadores discutidos são: no entanto, todavia, porém, adicionalmente.

Critérios de avaliação

O último elemento trabalhado com os monitores são os critérios para avalição de argumentos retirados da lógica informal, propostos por Govier (2010Govier, T. (2010). A practical study of argument. Wadsworth: Cengalge Learning.). Esses critérios são auxiliares na compreensão de que não basta argumentar, ou se opor, é preciso refletir sobre a força e solidez dos argumentos usados para defender uma ideia. Govier propõe três critérios que ajudam nesta identificação: aceitabilidade, relevância e suficiência (critérios ARS). A aceitabilidade diz respeito a quão aceitável é a informação usada para defender um ponto de vista; a relevância, o quanto ela garante conexão entre premissa e conclusão; e suficiência, o quanto um ponto de vista justificado consegue responder à questão debatida. Estes são elementos primários, porém complexos, para avaliação de argumentos.

Com os monitores, fazemos exercícios em que eles precisam produzir argumentos e avaliar uns aos outros, tentando identificar a qualidade e a força dos argumentos construídos por eles. Focamos, também, na possibilidade de um ajudar ao outro na construção e identificação desses argumentos.

Conclusão

Concluímos este texto refletindo sobre o papel central do monitor na proposta DIP/MDC e, também, sobre a importância de treinamentos específicos para atuação de pessoas (professores, monitores, assistentes) que queiram estar presentes em ambientes educacionais que se proponham a promover construção do conhecimento e práticas reflexivas.

Neste ambiente específico,o papel dos monitores é muito importante, já que, através dos processos que por ele são mediados na sala de aula, podemos construir um cenário discursivo de tipo: (1) colaborativo, em que os estudantes possam estimular e contribuir uns com os outros (seja desafiando, sugerindo ou ajudando); (2) reflexivo, ou seja, que promova práticas de discussão aprofundadas sobre o tema discutido, as quais se preocupem com a qualidade e a força dos argumentos usados para defender pontos de vista; e (3) desafiador, em que os estudantes estejam engajados em atividades motivadoras e que exija esforço, garantindo, também, a possibilidade de autoavaliação dos estudantes envolvidos.

Referências

  • Andriessen, J. E. B.; Schwarz, B. (2009). Argumentative design. In: Muller-Mirza, N.; Perret-Clermont, A. (Orgs.), Argumentation and Education: Theoretical Foundations and Practices (pp. 145-1764). New York: Springer.
  • Baker, M. (1999). Argumentation and constructive interaction. In: Rijlaarsdam, G.; Espéret, E.; Coirier, P.; Andriessen, J. (Orgs.), Foundations of Argumentative text processing (pp.179-202). Amsterdã: Amsterdam University Press.
  • Besnard P; Hunter, A. (2008). Nature of argumentation. In: Besnard, P.; Hunter, A. (Orgs.), Element of argumentation (pp. 1-20). Cambridge: MIT Press
  • Govier, T. (2010). A practical study of argument Wadsworth: Cengalge Learning.
  • Kuhn, D. (2005). Education for thinking Cambridge, MA: Harvard University Press
  • Leitão, S. (2007). Processos de construção do conhecimento: a argumentação em foco. Pro-Posições, 18(3), 75-92.
  • Leitão, S. (2011). O lugar da argumentação na construção do conhecimento em sala de aula. In: Leitão, S.; Damianovic, M. C. (org.), Argumentação na escola: o conhecimento em construção (pp. 13-45). São Paulo: Pontes.
  • Leitão, S. (2012). O trabalho com argumentação em ambientes de ensino-aprendizagem: um desafio persistente. Uni-pluri/versidad, 12(3), pp. 23-37.
  • Muller Mirza, N.; Perret-Clermont, A.-N. (2009). Argumentation and Education: Theoretical Foundations and Practices London: Springer Science.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Sep-Dec 2018
  • Data do Fascículo
    Dez 2018

Histórico

  • Recebido
    04 Abr 2017
  • Aceito
    27 Jun 2017
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