Resposta proliferativa das células T contra a cruzipaina na cardiopatia chagásica crônica

Pedrosa, Roberto C.; Saad, Edson A; Scharfstein, Julio; Lima, Alexandre Morrot

doi:10.1590/S0037-86821996000400004

Resumos

A natureza dos antigenos do T. cruzi, bem como dos fatores do hospedeiro que contribuem para a cardiopatia chagásica tem sido intensamente investigada nestes últimos anos. Nesse contexto, a caracterização funcional das populações de linfócitos T reativos na fase crônica da doença é particularmente relevante. No presente trabalho, pretende-se analisar a resposta proliferativa de células mononucleares de sangue periférico de pacientes acometidos com a forma cardíaca da doença de Chagas. Os estudos se restrigem à cruzipaina, a cisteíno-protease majoritária do T. cruzi, uma glicoproteína altamente irnunogênica em pacientes chagásicos. Utilizando o índice de estimulação (IE) das culturas de células mononucleares como critério de avaliação de reatividade celular, analisamos 24 individuos: doadores normais (n = 8), cardiopatas não-chagásicos (n = 8) e cardiopatas chagásicos crônicos (n = 8) sem outras associações mórbidas. Pela análise de variância observou-se que os IE dos pacientes chagásicos são significativamente mais altos do que o valor observado nos demais grupos (p = 0,0001) enquanto o teste de comparações múltiplas de Tukey revelou que a média do IE dos individuos normais e cardiopatas não-chagásicos não difere significativamente entre si. Nossos estudos indicam que a resposta dos linfócitos T, face à cruzipaina, está exclusivamente associada ã doença de Chagas. A análise do repertório de epitópos T da cruzipaina e do padrão funcional de reatividade (Th1/Th2) de linfócitos T de sangue periférico estã sendo presentemente conduzida. Em vista da abundante expressão de cruzipaina presente em amastigotas, é possível que linfócitos T anticruzipaina participem das reações inflamatórias associadas com a cardiopatia chagásica. A caracterização destas subpopulações poderá oferecer possíveis subsídios para a identificação de marcadores de cardiopatia chagásica.

Trypanosoma cruzi; Cardiopatia chagásica crônica; Cruzipaina; Doença de Chagas; Linfócito T

In this paper, we sought to determine if chronic chagasic patlents with cardiopathy could be distinguished from those displaying non-chagasic cardiopathy on the basis of T cell proliferative responses to cruzipain (GP57/51), a major antigen of T. cruzi. Assays were performed with peripheral blood mononuclear cells from 24 individuals classified as follows: normal donors (n = 8), patients with non-chagasic cardiopathy (n = 8) and patients with chronic chagasic cardiopathy without morbid associations (n = 8). The analysis of variance indicated that the proliferative responses stimulated by cruzipain were significantly higher in the group of chagasic patients (p = 0,0001). Tukey's multiple comparison test shoived that the proliferative index medium from normal and non-chagasic cardiopathy was not significantly different from each other. We conclude that the T cell responses agains T. cruzipain, as measured by proliferative indices of cells found in peripheral blood, are exclusively associated with Chagas, disease. In view of the abundance of cruzipain antigen in amastigotes it is possible that these T cell specificities contribute to the heart tissue damage obsewed in chronic Chagas, disease patients

Trypanosoma cruzi; Chronic chagasic cardiopathy; Cruzipain; Chagas disease; T cells

ARTIGOS

Resposta proliferativa das células T contra a cruzipaina na cardiopatia chagásica crônica

Roberto C. Pedrosa; Edson A Saad; Julio Scharfstein; Alexandre Morrot Lima

^{Endereço para correspondência} Endereço para correspondência: Dr. Roberto Coury Pedrosa. Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Universitário/UFRJ. Av Brig° Trompowski s/n, 13° andar, Ilha do Fundão, 21941-680 Rio de Janeiro, RJ. Fax: (021) 270-8992.

RESUMO

A natureza dos antigenos do T. cruzi, bem como dos fatores do hospedeiro que contribuem para a cardiopatia chagásica tem sido intensamente investigada nestes últimos anos. Nesse contexto, a caracterização funcional das populações de linfócitos T reativos na fase crônica da doença é particularmente relevante. No presente trabalho, pretende-se analisar a resposta proliferativa de células mononucleares de sangue periférico de pacientes acometidos com a forma cardíaca da doença de Chagas. Os estudos se restrigem à cruzipaina, a cisteíno-protease majoritária do T. cruzi, uma glicoproteína altamente irnunogênica em pacientes chagásicos. Utilizando o índice de estimulação (IE) das culturas de células mononucleares como critério de avaliação de reatividade celular, analisamos 24 individuos: doadores normais (n = 8), cardiopatas não-chagásicos (n = 8) e cardiopatas chagásicos crônicos (n = 8) sem outras associações mórbidas. Pela análise de variância observou-se que os IE dos pacientes chagásicos são significativamente mais altos do que o valor observado nos demais grupos (p = 0,0001) enquanto o teste de comparações múltiplas de Tukey revelou que a média do IE dos individuos normais e cardiopatas não-chagásicos não difere significativamente entre si. Nossos estudos indicam que a resposta dos linfócitos T, face à cruzipaina, está exclusivamente associada ã doença de Chagas. A análise do repertório de epitópos T da cruzipaina e do padrão funcional de reatividade (Th1/Th2) de linfócitos T de sangue periférico estã sendo presentemente conduzida. Em vista da abundante expressão de cruzipaina presente em amastigotas, é possível que linfócitos T anticruzipaina participem das reações inflamatórias associadas com a cardiopatia chagásica. A caracterização destas subpopulações poderá oferecer possíveis subsídios para a identificação de marcadores de cardiopatia chagásica.

Palavras-chaves:Trypanosoma cruzi. Cardiopatia chagásica crônica. Cruzipaina. Doença de Chagas. Linfócito T.

ABSTRACT

In this paper, we sought to determine if chronic chagasic patlents with cardiopathy could be distinguished from those displaying non-chagasic cardiopathy on the basis of T cell proliferative responses to cruzipain (GP57/51), a major antigen of T. cruzi. Assays were performed with peripheral blood mononuclear cells from 24 individuals classified as follows: normal donors (n = 8), patients with non-chagasic cardiopathy (n = 8) and patients with chronic chagasic cardiopathy without morbid associations (n = 8). The analysis of variance indicated that the proliferative responses stimulated by cruzipain were significantly higher in the group of chagasic patients (p = 0,0001). Tukey's multiple comparison test shoived that the proliferative index medium from normal and non-chagasic cardiopathy was not significantly different from each other. We conclude that the T cell responses agains T. cruzipain, as measured by proliferative indices of cells found in peripheral blood, are exclusively associated with Chagas, disease. In view of the abundance of cruzipain antigen in amastigotes it is possible that these T cell specificities contribute to the heart tissue damage obsewed in chronic Chagas, disease patients

Keywords:Trypanosoma cruzi. Chronic chagasic cardiopathy. Cruzipain. Chagas disease. T cells.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido para publicação em 06/11/95.

Serviço de Cardiologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Laboratório de Imunologia Molecular/IBCCF⁰ da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Financiado com verbas da FINEP, CNPq, CEPG e EEC .

1. Andrade ZA, Andrade SG. Patologia da doença de Chagas. In: Brener Z, Andrade Z (eds) Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 148-199, 1979.
2. Arnholdt ACY Piuvezam MR, Russo DM, Lima APC, Pedrosa RC, Reed SG, Scharfstein J. Analysis and partial epitope mapping of human T cell responses to Trypanosoma cruzi cysteinyl proteinase. The Journal of Immunology 151:3171- 3179,1993.
3. Arnholdt ACV, Scharfstein J. Immunogenicity of Trypanosoma cruzi cysteine proteinase Research Immunology 142:146,1991.
4. Camargo ME, Silva GR, Castilho EA, Silveira AC. Inquérito sorológico da prevalência de infecção chagásica no Brasil. 1975-1980. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 26:192-204,1984.
5. Carrasco Guerra HA. Diagnostico de dano miocardico en la Enfermedad de Chagas. Textos de la Universidad de Los Andes. Consejo de Publicaciones de la Universidad de Los Andes, Mérida, 1983.
6. Carrasco Guerra HA, Palácios-Prü E, Scorza CD, Molina C, Inglessis G, Mendoza RV. Clinical, histochemical and ultrastructural correlation in septal endomyocardial biopsies from chronic chagasic patients: Detection of early myocardial damage. American Heart Journal 113:716-24, 1987.
7. Castro-Filho J, Silveira AC. Distribuição da doença de Chagas no Brasil. Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais 31:85-98,1979.
8. Cunha-Neto E. Imunopatogênese da cardiopatia chagásica crônica humana. Estudo dos linfôcitos infiltrantes da lesão e da reação cruzada miosina cardíaca- Trypanosoma cruzi. Tese de doutorado Universidade de São Paulo, 1994.
9. Decourt LV, Sosa EA, Mady C. Forma indeterminada: conceito e aspecto fisiopatológicos. In: Cançado JR, Chuster M (eds) Cardiopatia Chagásica. Fundação Carlos Chagas, Belo Horizonte, p.121-127,1985.
10. Dias JCP. História natural. In: Cançado JR, Chuster M (eds) Cardiopatia chagásica. Fundação Carlos Chagas, Belo Horizonte, p. 99-113,1985.
11. Dias JCP. The indeterminate form of human chronic Chagas disease. A clinical epidemiological review. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 22:147-156,1989.
12. Dias JCP A doença de Chagas e seu controle na América Latina. Uma análise de possibilidades. Caderno Saúde Pública. Rio de Janeiro 9:201-209, 1993.
13. Espinosa RA, Carrasco Guerra HA, Belandria F, Fuenmayor AM, Molina C, Gonzalez R, Martinez O. Life expectancy analysis in patients with Chagas disease: prognosis after one decade (1973-1983). International Journal of Cardiology 8:45-56,1985.
14. Foreign-born population by place of birth- selected characteristics: 1980. In: Bureau of the Census - Statiscal abstract of the United States, 110'h edition. Government Printing Office, Washington DC, p.41,1990.
15. Gazzinelli RT, Leme VMC, Romeu Cançaao J, Gazzinelli G, Scharfstein J. Identification and partial characterization of Trypanosoma cruzi antigens recognized by T cells and immune sera from patients with chagas disease. Infection and Immunology 58:1437,1990.
16.Gutterdge F. Human experimentation and medical ethics. International guidelines for biomedical research involving human subjects. WHO chron 35:212,1981.
17. Higuchi ML. O parasita e a patogenia da forma crônica da Doença de Chagas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia 64:251-254,1995.
18. Higuchi ML, De Brito T, Reis MM, Barbosa A, Bellotti G, Pereira Barretto AC, Pileggi F. Correlation between T. cruzi - Parasitism and myocardial inflammatory infiltrate in human chronic chagasic myocarditis: light microscopy and immunohistochimical findings. Cardiovascular Pathology 2:101-106,1993.
19. Higuchi ML, DeMorais CF, Pereira Barretto AC, Mady C, Lopes EA, Bellotti G, Pileggi F.The role of active myocarditis in the development of heart failure in chrinic chagas disease: a study based on endomyocardial biopsies. Clinical Cardiology 10:665-70,1987.
20. Higuchi ML, Gutierry PS, Aiello VD, Palomino S, Bocchi E, Kalil J, Bellotti G, Pileggi F. Immunohistochemical characterization of infiltrating cells in human chronic chagasic myocarditis: comparison with myocardial rejection process. Virchows Archiv a Pathological Anatomy and Histopathology 423:157-160,1993.
21. Keats TE, Enge JE Cardiac mensuration by the cardiac volume method. Radiology 85:850-855, 1965.
22. Kirchoff LV, Gam AA, Neva FA. American trypanosomiases (Chagas disease) in Central American immigrats. American Journal Medicine 82:915,1987.
23. Lopes ER, Chapadeiro E, Almeida HO, Rocha A. Contribuição ao estudo da anatomia patológica dos corações de chagásicos falecidos subitamente. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 6:269-282,1975.
24. Marsden PD. Selective primary health care: strategies for control of disease in the developing world. XVI Chagas disease. Reviews of Infections Diseases 6:855-865,1984.
25. McKee PA, Castelli WP, McNamara PM, Kannel WB. The natural history of congestive heart failure. New England Journal of Medicine 285:1441-1446,1971.
26. Meirelles MNL, Juliano L, Carmona E, Costa EM, Silva SG, Lima ATCV, Arnholdt ACV, Guimaraes ESP, Berre OJ, Scharfstein J. Functional and antigenic properties of the major cysteine proteinase (GP57/51) of Trypanosoma cruzi Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 85:4,1990.
27. Morris SA, Tanowitz HB, Witter M, Bilezikian JP. Pathophysiological insigths into the cardiomyopathy of Chagas disease. Circulation 83:1900-1909,1990.
28. Pan American Health Organization. Health condictions in the Americas. 1990 edition: vol 1. Washington DC. Pan American Health Organization, 1990: annex p. 160-164. Scientific publication 524 .
29. Pedrosa RC. Estudo longitudinal do eletrocardiograma na doença de Chagas desde a fase aguda. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro p.113, 1987.
30. Pereira Barretto AC, Ianni MB. A forma indeterminada da moléstia de Chagas: conceito e implicações médico-legais. Revista da Sociedade de Cardiologia Estado de São Paulo 4:129-132, 1994.
31. Pereira Barretto AC, Mady C, Arteaga-Fernandez E, Stolf N, Lopes EA, Higuchi ML, Bellotti G, Pileggi E. Right ventricular endomyocardial biopsy in chronic Chagas disease. American Heart Journal 111:397-12,1986.
32. Reed SG, Pihl DL, Grabstein KH. Immune deficiency in chronic Trypanosoma cruzi infection: recombinat interleukin-1 restores Th function for antibody production. The journal of Immunology 142:2067-2071,1989.
33. Reis DD, Jones E, Tostes S, Lopes ER, Gazzinelli G, Colley DG, MacCurley T. Characterization of inflammatory infiltrates in chronic chagasic myocardial lesions: presence of tumor necrosis factor + cells and dominance of granzyme A + CD8+ lymphocytes. The American Journal Tropical Medicine Hygiene 48:637-644,1993.
34. Reis MM, Higuchi ML, Aiello VD. In situ expression of cytokines in human chronic chagasic myocarditis. An immunohistochemical study. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 89 (suppl I): 129,1994.
35. Ribeiro dos Santos R, Pirmez C, Savino W. Role of autoreactive immunological mechanisms in chagasic carditis. Research Immunology 142:134, 1991.
36. Rossi MA, Mengel JO. Patogênese da miocardite chagásica crônica: o papel de fatores autoimunes e microvasculares . Revista do Instituto Medicina Tropical de São Paulo 34:593- 599,1992.
37. Scharfstein J, Rodrigues MM, Alves CA, De Souza W, Previato JO, Mendonca-Previato L. Trypanosoma cruzi: description of a highly purified surface antien defined by human antibodies. The Journal of Immunology 131:972, 1983.
38. Scharfstein J, Schechter M, Senna M, Peralta JM, Mendonça-Previato L, Miles MA. Trypanosoma cruzi: characterization and isolation of a 57/51.000 m.w surface glycoprotein expressed by bloodstream trypomastigotes. The Journal of Immunology 137:1336,1986 .
39. Sztein M, Washington RC, Kierszeubaum F. Trypanosoma cruzi inhibits the expression of CD3, CD4,CD8 and IL-2R by mitogen-activated helper and cytotoxic-human lymphocytes. The Journal of Immunology 144:3558-62,1990 .
40. Tafuri WL. Patogênese. In: Cançado JR, Chuster M (eds) Cardiopatia chagásica Fundação Carlos Chagas, Belo Horizonte p. 1-10,1985.
41. Tarasontch F, Vianna CB, Monteiro BLF, Danar D, Grinberg M, Pereira Barreto AC. Valor do Indice Cardiotorácico na avaliação do comportamento cardiaco em miocardiopatias dilatadas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia 45:403-406,1985.
42. Turano MMD. Análise de avaliação funcional da cardiopatia chagásica através da ecocardiografia. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 1992.

Endereço para correspondência:

Dr. Roberto Coury Pedrosa.

Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Universitário/UFRJ.

Av Brig° Trompowski s/n, 13° andar, Ilha do Fundão, 21941-680

Rio de Janeiro, RJ.

Fax: (021) 270-8992.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
05 Abr 2013
Data do Fascículo
Ago 1996

Histórico

Aceito
06 Nov 1995
Recebido
06 Nov 1995

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

[1] 1. Andrade ZA, Andrade SG. Patologia da doença de Chagas. In: Brener Z, Andrade Z (eds) Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 148-199, 1979.

[2] 2. Arnholdt ACY Piuvezam MR, Russo DM, Lima APC, Pedrosa RC, Reed SG, Scharfstein J. Analysis and partial epitope mapping of human T cell responses to Trypanosoma cruzi cysteinyl proteinase. The Journal of Immunology 151:3171- 3179,1993.

[3] 3. Arnholdt ACV, Scharfstein J. Immunogenicity of Trypanosoma cruzi cysteine proteinase Research Immunology 142:146,1991.

[4] 4. Camargo ME, Silva GR, Castilho EA, Silveira AC. Inquérito sorológico da prevalência de infecção chagásica no Brasil. 1975-1980. Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo 26:192-204,1984.

[5] 5. Carrasco Guerra HA. Diagnostico de dano miocardico en la Enfermedad de Chagas. Textos de la Universidad de Los Andes. Consejo de Publicaciones de la Universidad de Los Andes, Mérida, 1983.

[6] 6. Carrasco Guerra HA, Palácios-Prü E, Scorza CD, Molina C, Inglessis G, Mendoza RV. Clinical, histochemical and ultrastructural correlation in septal endomyocardial biopsies from chronic chagasic patients: Detection of early myocardial damage. American Heart Journal 113:716-24, 1987.

[7] 7. Castro-Filho J, Silveira AC. Distribuição da doença de Chagas no Brasil. Revista Brasileira de Malariologia e Doenças Tropicais 31:85-98,1979.

[8] 8. Cunha-Neto E. Imunopatogênese da cardiopatia chagásica crônica humana. Estudo dos linfôcitos infiltrantes da lesão e da reação cruzada miosina cardíaca- Trypanosoma cruzi. Tese de doutorado Universidade de São Paulo, 1994.

[9] 9. Decourt LV, Sosa EA, Mady C. Forma indeterminada: conceito e aspecto fisiopatológicos. In: Cançado JR, Chuster M (eds) Cardiopatia Chagásica. Fundação Carlos Chagas, Belo Horizonte, p.121-127,1985.

[10] 10. Dias JCP. História natural. In: Cançado JR, Chuster M (eds) Cardiopatia chagásica. Fundação Carlos Chagas, Belo Horizonte, p. 99-113,1985.

[11] 11. Dias JCP. The indeterminate form of human chronic Chagas disease. A clinical epidemiological review. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 22:147-156,1989.

[12] 12. Dias JCP A doença de Chagas e seu controle na América Latina. Uma análise de possibilidades. Caderno Saúde Pública. Rio de Janeiro 9:201-209, 1993.

[13] 13. Espinosa RA, Carrasco Guerra HA, Belandria F, Fuenmayor AM, Molina C, Gonzalez R, Martinez O. Life expectancy analysis in patients with Chagas disease: prognosis after one decade (1973-1983). International Journal of Cardiology 8:45-56,1985.

[14] 14. Foreign-born population by place of birth- selected characteristics: 1980. In: Bureau of the Census - Statiscal abstract of the United States, 110'h edition. Government Printing Office, Washington DC, p.41,1990.

[15] 15. Gazzinelli RT, Leme VMC, Romeu Cançaao J, Gazzinelli G, Scharfstein J. Identification and partial characterization of Trypanosoma cruzi antigens recognized by T cells and immune sera from patients with chagas disease. Infection and Immunology 58:1437,1990.

[16] 16.Gutterdge F. Human experimentation and medical ethics. International guidelines for biomedical research involving human subjects. WHO chron 35:212,1981.

[17] 17. Higuchi ML. O parasita e a patogenia da forma crônica da Doença de Chagas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia 64:251-254,1995.

[18] 18. Higuchi ML, De Brito T, Reis MM, Barbosa A, Bellotti G, Pereira Barretto AC, Pileggi F. Correlation between T. cruzi - Parasitism and myocardial inflammatory infiltrate in human chronic chagasic myocarditis: light microscopy and immunohistochimical findings. Cardiovascular Pathology 2:101-106,1993.

[19] 19. Higuchi ML, DeMorais CF, Pereira Barretto AC, Mady C, Lopes EA, Bellotti G, Pileggi F.The role of active myocarditis in the development of heart failure in chrinic chagas disease: a study based on endomyocardial biopsies. Clinical Cardiology 10:665-70,1987.

[20] 20. Higuchi ML, Gutierry PS, Aiello VD, Palomino S, Bocchi E, Kalil J, Bellotti G, Pileggi F. Immunohistochemical characterization of infiltrating cells in human chronic chagasic myocarditis: comparison with myocardial rejection process. Virchows Archiv a Pathological Anatomy and Histopathology 423:157-160,1993.

[21] 21. Keats TE, Enge JE Cardiac mensuration by the cardiac volume method. Radiology 85:850-855, 1965.

[22] 22. Kirchoff LV, Gam AA, Neva FA. American trypanosomiases (Chagas disease) in Central American immigrats. American Journal Medicine 82:915,1987.

[23] 23. Lopes ER, Chapadeiro E, Almeida HO, Rocha A. Contribuição ao estudo da anatomia patológica dos corações de chagásicos falecidos subitamente. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 6:269-282,1975.

[24] 24. Marsden PD. Selective primary health care: strategies for control of disease in the developing world. XVI Chagas disease. Reviews of Infections Diseases 6:855-865,1984.

[25] 25. McKee PA, Castelli WP, McNamara PM, Kannel WB. The natural history of congestive heart failure. New England Journal of Medicine 285:1441-1446,1971.

[26] 26. Meirelles MNL, Juliano L, Carmona E, Costa EM, Silva SG, Lima ATCV, Arnholdt ACV, Guimaraes ESP, Berre OJ, Scharfstein J. Functional and antigenic properties of the major cysteine proteinase (GP57/51) of Trypanosoma cruzi Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 85:4,1990.

[27] 27. Morris SA, Tanowitz HB, Witter M, Bilezikian JP. Pathophysiological insigths into the cardiomyopathy of Chagas disease. Circulation 83:1900-1909,1990.

[28] 28. Pan American Health Organization. Health condictions in the Americas. 1990 edition: vol 1. Washington DC. Pan American Health Organization, 1990: annex p. 160-164. Scientific publication 524 .

[29] 29. Pedrosa RC. Estudo longitudinal do eletrocardiograma na doença de Chagas desde a fase aguda. Tese de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro p.113, 1987.

[30] 30. Pereira Barretto AC, Ianni MB. A forma indeterminada da moléstia de Chagas: conceito e implicações médico-legais. Revista da Sociedade de Cardiologia Estado de São Paulo 4:129-132, 1994.

[31] 31. Pereira Barretto AC, Mady C, Arteaga-Fernandez E, Stolf N, Lopes EA, Higuchi ML, Bellotti G, Pileggi E. Right ventricular endomyocardial biopsy in chronic Chagas disease. American Heart Journal 111:397-12,1986.

[32] 32. Reed SG, Pihl DL, Grabstein KH. Immune deficiency in chronic Trypanosoma cruzi infection: recombinat interleukin-1 restores Th function for antibody production. The journal of Immunology 142:2067-2071,1989.

[33] 33. Reis DD, Jones E, Tostes S, Lopes ER, Gazzinelli G, Colley DG, MacCurley T. Characterization of inflammatory infiltrates in chronic chagasic myocardial lesions: presence of tumor necrosis factor + cells and dominance of granzyme A + CD8+ lymphocytes. The American Journal Tropical Medicine Hygiene 48:637-644,1993.

[34] 34. Reis MM, Higuchi ML, Aiello VD. In situ expression of cytokines in human chronic chagasic myocarditis. An immunohistochemical study. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 89 (suppl I): 129,1994.

[35] 35. Ribeiro dos Santos R, Pirmez C, Savino W. Role of autoreactive immunological mechanisms in chagasic carditis. Research Immunology 142:134, 1991.

[36] 36. Rossi MA, Mengel JO. Patogênese da miocardite chagásica crônica: o papel de fatores autoimunes e microvasculares . Revista do Instituto Medicina Tropical de São Paulo 34:593- 599,1992.

[37] 37. Scharfstein J, Rodrigues MM, Alves CA, De Souza W, Previato JO, Mendonca-Previato L. Trypanosoma cruzi: description of a highly purified surface antien defined by human antibodies. The Journal of Immunology 131:972, 1983.

[38] 38. Scharfstein J, Schechter M, Senna M, Peralta JM, Mendonça-Previato L, Miles MA. Trypanosoma cruzi: characterization and isolation of a 57/51.000 m.w surface glycoprotein expressed by bloodstream trypomastigotes. The Journal of Immunology 137:1336,1986 .

[39] 39. Sztein M, Washington RC, Kierszeubaum F. Trypanosoma cruzi inhibits the expression of CD3, CD4,CD8 and IL-2R by mitogen-activated helper and cytotoxic-human lymphocytes. The Journal of Immunology 144:3558-62,1990 .

[40] 40. Tafuri WL. Patogênese. In: Cançado JR, Chuster M (eds) Cardiopatia chagásica Fundação Carlos Chagas, Belo Horizonte p. 1-10,1985.

[41] 41. Tarasontch F, Vianna CB, Monteiro BLF, Danar D, Grinberg M, Pereira Barreto AC. Valor do Indice Cardiotorácico na avaliação do comportamento cardiaco em miocardiopatias dilatadas. Arquivo Brasileiro de Cardiologia 45:403-406,1985.

[42] 42. Turano MMD. Análise de avaliação funcional da cardiopatia chagásica através da ecocardiografia. Tese de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 1992.

Brasil

Brasil

Resposta proliferativa das células T contra a cruzipaina na cardiopatia chagásica crônica

Resumos

Endereço para correspondência:

Datas de Publicação

Histórico