RESUMO
Os autores estudaram os resultados obtidos em 23 pacientes, nos quais realizaram debilitamento unilateral de oblíquo inferior, com o intuito de corrigir hipertropia. Como não encontraram diferenças significativas entre os pacientes portadores de esotropia ou exotropia, além da hipertropia, juntaram-nos num grupo único, acrescentando a eles dois pacientes que não apresentavam desvio horizontal na posição primária. Em 19 pacientes, o debilitamento constou de retrocesso do oblíquo inferior (na maioria das vezes de 8 mm, segundo a técnica de Fink) e, em 4, retrocesso-anteriorização, segundo a técnica de Elliott & Nankin, (estes últimos eram portadores de divergência vertical dissociada muito assimétrica e descompensada, associada a hiperfunção do oblíquo inferior).
A correção média da hipertropia entre os que receberam retrocesso do oblíquo inferior foi de 8,4 Δ ± 4,0 Δ e a hipertropia média precirúrgica era de 10,3 Δ ± 3,2 Δ.
Entre os 19 pacientes nos quais se realizou retrocesso simples do oblíquo inferior, não foi observado surgimento ou incremento de hiperfunção do oblíquo inferior contralateral.
Palavras-chaves:
Oblíquo inferior; Debilitamento unilateral; Hipertropia