Vinte crianças, com diagnóstico de paralisia cerebral (PC) e sob tratamento clássico, fisioterápico e pedagógico, receberam piracetam (acetamida de pirrolidona) como medicação auxiliar. O objetivo foi melhorar os problemas de espasticidade, apredizagem, neurolabilidade, visando a um rendimento melhor do tratamento global da PC. O grupo medicado foi comparado com um grupo controle de 20 crianças que só eram objeto do tratamento habitual. A comparação mostrou resultados favoráveis no grupo medicado. A droga foi administrada na dose de 80 mg/kg/dia durante 10 semanas. Os critérios de avaliação dos resultados foram psicológicos, clínico, fisioterápico e pedagógico. A droga foi administrada em nova forma de apresentação: solução, para uso oral, a 6%.