O autor no período de janeiro de 1970 a dezembro de 1983 operou 456 aneurismas intracranianos usando mais das vezes técnicas microcirúrgicas. As topografias mais comuns foram o segmento supraclinóideo da carótida e a artéria comunicante anterior, somando ambas 74,8%. A manifestação clínica dominante correu por conta da hemorragia subaracnóidea, que se situou na faixa de 92%. Preconiza-se a obstrução do colo com clips como tratamento preferido. Quanto à oportunidade cirúrgica pós-hemorragia tem absoluta preferência por operar os casos situados nos graus I e II de Botterell, e após a primeira semana do acidente vascular. A mortalidade foi elevada nos poucos casos operados em estado de coma ou com graves alterações da consciência. A mortalidade em pacientes operados mais tardiamente e em plena higidez física e mental não ultrapassou 2,6%.