Os autores fazem estudo retrospectivo de 51 pacientes com síndrome de Guillain-Barré, internados no Hospital de Base do Distrito Federal de 1974 a 1984. Dezoito desses doentes foram tratados com corticosteróides (prednisona ou dexametasona) e os outros 33 não receberam esse tipo de medicação. A evolução clínica (grau de recuperação, seqüelas, complicações, causa mortis) e o tempo de internação são comparados nesses dois grupos. Conclui-se que a corticoterapia não alterou de modo significativo a evolução da doença. Além disso, os dois únicos casos de recidivas ocorreram em pacientes tratados com corticosteróides.