São analisados 49 pacientes com diagnóstico clínico de doença de Alzheimer, submetidos a avaliação neuropsicológica para estadiamento dia doença segundo a escala de Reisberg. Foi comparado o tempo de aparecimento dos sintomas ao estadiamento da doença. Em 28,5% dos pacientes nos estágios 3 e 4 a evolução foi prolongada, insidiosa, oligossintomática, apenas com deteriorização da memória. Para outro grupo de pacientes (12,2%), a evolução foi desde o início acrescida de manifestações mais graves com comprometimento práxico-gnóstico. Além da perda de memória, 34 pacientes vieram a apresentar distúrbios práxico-gnósticos, teindo 50% deles iniciado estas manifestações nos dois primeiros anos da doença. A análise dos dados sugere a ocorrência de dois subgrupos, um com evolução rápida e outro com evolução protraída. Sugere também que a evolução nos dois primeiros anos é crítica para caracterizar a severidade da progressão das manifestações clínicas da doença de Alzheimer.
doença de Alzheimer; tempo de doença; estadiamento