Apresentamos o estudo neuropsicológico de seis crianças portadoras de paralisia cerebral forma hemiplégica, com a ajuda de computador (três crianças com hemiparesia direita e três com hemiparesia esquerda). Os exames tomograficos revelaram cavidades parietais (cisto porencefálico em 4 casos, infarto isquêmico em 1 e cisto subaracnóideo em 1). O objetivo do estudo foi verificar se havia distúrbio na organização espacial, pois os pacientes apresentavam lesão estrutural em áreas parietais e não fora detectado esse distúrbio previamente. Encontramos astereognosia e preferência para o uso da hemi-tela direita do computador nas crianças com hemiparesia direita. Discutimos e propomos explicações para estes achados. Ressaltamos ainda o papel da linguagem computacional Logo, como instrumento adequado para investigação neuropsicológica.
paralisia cerebral; hemiparesia congênita; neuropsicologia; computador