É relatada a experiência do Serviço de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da FMUSP com o tratamento neurocirurgia) de 25 crianças com astrocytoma do cerebelo no período de 1982 a 1994. São analisados incidência, quadro clínico, localização, forma de apresentação, anatomia patológica, recidivas e tratamento. A série incluiu crianças até 10 anos com pico de incidência (7 casos ) aos 7 anos. Os sintomas iniciais mais frequentes foram: cefaléia, vômitos e distúrbios da marcha. Não houve mortalidade cirúrgica. Os autores concluem que a ressecção cirúrgica radical é a melhor forma de tratamento para estes tumores e que a radioterapia somente está indicada para tumores histologicamente malignos.
astrocytoma cerebelar; tumor intracraniano; infância