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Germinação das sementes de marmelo: meios e períodos de estratificação e processos de preparo

Germination of quince seeds: media and periods of stratification and preparation processes

Dois experimentos foram conduzidos no sentido de se obter maior conhecimento das sementes de marmelo, como subsídios essenciais ao melhoramento genético dessa frutífera e à obtenção de porta-enxertos de pés francos para a pereira, a nespereira e o próprio marmeleiro. Os aspectos focalizados e as respostas obtidas foram: (a) Meios e períodos de estratificação. A estratificação úmida, a baixa temperatura (5 a 10°C) foi indispensável à quebra de dormência das variedades pesquisadas, Portugal e Smyrna. As sementes da primeira apresentaram menor exigência de frio, para quebra da sua dormência fisiológica. Os três meios de estratificação adotados - algodão, areia e lavagem - propiciaram condições satisfatórias e teores adequados de umidade às sementes: a areia se constituiu no mais homogêneo; o algodão, no mais asséptico e o processo por lavagem, o de execução mais trabalhosa. (b) Processos de preparo na viabilidade das sementes. Com base nos dados de germinação ainda no frigorífico e de emergência de plântulas nos canteiros, procurou-se averiguar o melhor procedimento de preparo das sementes, sem comprometimento acentuado da sua viabilidade. Constatou-se que a demora na extração das sementes dos frutos, mantidos no ambiente até 90 dias, e a falta de estratificação a frio úmido, resultaram em baixas porcentagens de germinação ou de emergência; a viabilidade das sementes diminuiu rapidamente à medida que a polpa dos frutos, a mucilagem pectinosa e o "cuore" se deterioraram.

marmelo; Cydonia oblonga Mill.; sementes; meios e períodos de estratificação; preparo; germinação; emergência; viabilidade


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