Resumo
O artigo tem como foco textos de caráter autobiográfico publicados em Moçambique a partir de 2001, nos quais as relações entre memória e poder projetam-se como uma aliança determinante na condução da história recente do país. Compreendendo a escrita como uma arena, os autores recolhem/selecionam/produzem as lembranças do período da luta armada de libertação e propõem uma leitura em que a história é delineada por vozes que, mesmo procurando incorporar uma carga de subjetividade aos discursos que registram, confluem no esforço de consolidação da macronarrativa oficial.
Palavras-chave:
Moçambique; memória; história; escrita; contemporaneidade