RESUMO
Objetivos:
analisar a sobrevida no Melanoma Infantojuvenil.
Métodos:
estudo retrospectivo realizado mediante revisão de prontuários e registros hospitalares de câncer, de pacientes na faixa etária de 0 a 19 anos, com melanoma comprovado histologicamente e atendidos entre 1997 e 2017 no Hospital Erasto Gaertner em Curitiba-PR.
Resultados:
amostra composta por 24 pacientes, sexo feminino (62,5%), média de 14,12 ± 4,72 anos de idade, com melanoma em cabeça e pescoço (37,5%), tórax (25%) e extremidades (20,8%). Os sinais e sintomas ao diagnóstico foram aumento do tamanho da lesão (25%), sangramento (20,8%) e prurido (16,6%). Ocorreu Índice de Breslow II e IV e Nível de Clark IV, com tendência estatística entre Breslow IV e óbito (p=0,127) e significância entre Clark V e óbito (p=0,067). Nove (37,5%) pacientes apresentaram metástases, seis (25%) com metástases à distância morreram (p=0,001), cinco eram meninas (20,8%). A cirurgia foi o tratamento padrão e a quimioterapia o adjuvante mais utilizado (37,5%). A média de tempo entre diagnóstico e óbito foi de 1,3 ± 1,2 anos e de sobrevida foi 3,7 ± 3,2 anos.
Conclusão:
houve atraso no diagnóstico, alta morbimortalidade e média de sobrevida menor do que cinco anos.
Palavras chave:
Melanoma; Crianças; Linfonodo Sentinela; Análise de Sobrevida