RESUMO
Neste artigo, analisamos com dados do português brasileiro a proposta sintático-semântica de Svenonius (2006SVENONIUS, P. 2006. The emergence of Axial Parts. Nordlyd, v. 33, n. 1, p. 49-77., 2010_____. 2010. Spatial P in English. In: CINQUE, G.; RIZZI, L. (Orgs.) Mapping spatial PPs: The cartography of syntactic structures. Oxford University Press.) para as chamadas “estruturas axiais”, construções como ‘em frente a’ que são interpretadas como denotando uma região espacial projetada a partir de um FUNDO. Depois de avaliarmos criticamente a proposta de Svenonius (2006SVENONIUS, P. 2006. The emergence of Axial Parts. Nordlyd, v. 33, n. 1, p. 49-77., 2010_____. 2010. Spatial P in English. In: CINQUE, G.; RIZZI, L. (Orgs.) Mapping spatial PPs: The cartography of syntactic structures. Oxford University Press.), que defende um núcleo funcional específico para abrigar lexemas como ‘frente’, apresentamos a solução de Matushansky e Zwarts (no prelo_____. Tops and Bottoms: Axial Nominals as Weak Definites (no prelo).), que defendem que esse tipo de item é, na verdade, um “nome fraco”. Ao analisarmos as estruturas axiais do PB, argumentamos a favor da abordagem de Matushansky e Zwarts (no prelo_____. Tops and Bottoms: Axial Nominals as Weak Definites (no prelo).).
Palavras-chave:
Preposições espaciais; Estruturas axiais; Semântica; Sintaxe