Em contraste com a multiplicação de estudos de caso empíricos e considerando a distinção entre o dado e o possível, o autor defende a busca de explicações para o atrativo que determinados paradigmas de políticas de desenvolvimento exercem em períodos históricos específicos. Isto é feito mediante uma combinação de enfoques teóricos econômicos, sociológicos e políticos, sem medo da "grande teoria". Aplica-se de maneira sistemática a idéia de coerência no exame dos ajustes entre conceitos políticos, estratégias de desenvolvimento e orientações econômicas relativamente à ordem monetária mundial e ao sistema hegemônico. A globalização é pensada no seu alcance e no seu limite, dados ambos pelos recursos finitos do planeta Terra.