Com base na distinção entre teorias da tecnologia "prometéicas" (que proclamam os benefícios do progresso da razão científica) e "fáusticas" (que duvidam disto) o autor examina a questão das novas tecnologias no mundo atual, dado um quadro político em que as grandes propostas de intervenção global na natureza humana não têm mais lugar, mas a rede de intervenções pontuais levanta por outro lado o risco da "tirania das possibilidades tecnológicas".