O artigo analisa a crítica da epistemologia normativa na obra de Karl Mannheim, sublinhando a sua presença tanto na fase mais filosófica, associada ao elogio do historicismo, como na Sociologia do Conhecimento posterior. Chama a atenção também para a atualidade dessa crítica: ao censurar os epistemólogos do seu tempo por não levarem na devida conta os achados das ciências empíricas particulares, Mannheim antecipa, em décadas, tendências mais recentes da Sociologia do Conhecimento e da reflexão epistemológica.
Sociologia do Conhecimento; Epistemologia Normativa; Filosofia da História