Compreendendo, com Foucault, o campo discursivo como campo de disputa da hegemonia dos sentidos, o texto questiona as verdades produzidas pela lógica dominante no sistema capitalista e propõe a experiência como possibilidade de singularização do olhar que ilumina as formas produzidas na cultura. Analisa, nesta perspectiva, as diferentes conseqüências relacionadas às diferentes posições do olhar e sublinha, na abertura ao invisível, pressuposta à configuração da imagem em sua condição dialética, o intervalo capaz de dar lugar ao novo.
posição do olhar; imagem dialética; experiência