Este artigo descreve algumas práticas contemporâneas de juridicialização da vida como componentes dos atuais campos de concentração a céu aberto. Privilegia essas práticas incidindo sobre crianças e jovens considerados adolescentes infratores, a saber, a administração de aplicação de medidas socioeducativas em meio aberto e as experiências em justiça restaurativa no Brasil. Discutindo, também, a precisão dos termos judicialização e juridicialização, o texto ao final pergunta-se sobre as resistências a partir da existência de crianças, a anarquia e o que resta.
juridicialização; ECA; anarquia; sociedade de controle; polícia