O estudo discute, à luz da ontologia marxiana, o caráter antagônico que marca as relações de trabalho na sociabilidade do capital. Assumindo o trabalho como complexo fundante do ser social e em articulação com a psicologia histórico-cultural, averigua o construto teórico de Leontiev, especificamente no que diz respeito ao antagonismo entre sentido e significado do trabalho, o estatuto ontológico do referido fenômeno e as condições de sua resolutividade. Por fim, revisita as elaborações de Mészáros sobre a crise estrutural do capital, a qual, estreitando sobremaneira o campo das possibilidades de realização de objetivações humano-genéricas, torna imperativa a luta emancipatória.
trabalho; crise do capital; Leontiev