OBJETIVO: Compilar e debater conhecimentos sobre os rótulos, as embalagens e a divulgação e promoção de alimentos processados que progressivamente passam a compor a dieta da população infanto-juvenil. FONTES DE DADOS: Artigos nos bancos de dados eletrônicos, Medline e SciELO nos últimos dez anos, nas línguas portuguesa e inglesa, utilizando os descritores "criança", "marketing", "hábitos alimentares", "televisão", "educação em Saúde". Também foram consultados livros, textos recentes e artigos considerados relevantes para realização dessa revisão. SÍNTESE DOS DADOS: O artigo discute o marketing de alimentos, segundo os tópicos: propagandas, embalagens e rótulos. Quanto à publicidade televisiva, foi abordada sua influência na formação dos hábitos alimentares infanto-juvenis, a qualidade nutricional dos alimentos veiculados e as alternativas para que pais e educadores possam lidar com os novos padrões de consumo. Além disso, debateram-se as embalagens enquanto meios de comunicação entre fabricante e consumidor. Sobre os rótulos, foram abordadas as novas regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária a respeito da Rotulagem Nutricional Obrigatória, bem como a importância da leitura adequada para a adoção de escolhas alimentares saudáveis. CONCLUSÕES: Espera-se que este artigo seja instrumento de atualização dos profissionais da Saúde, proporcionando atuação mais incisiva no processo de educação em saúde e nutrição. Torna-se urgente a adoção de práticas preventivas com esclarecimento aos pais e familiares cujos filhos participam ativamente da sociedade de consumo, visando minimizar os efeitos deletérios da ingestão rotineira de alimentos obesogênicos.
criança; propaganda; hábitos alimentares; televisão; educação em saúde