Este artigo tem por objetivo refletir sobre a necessidade de se considerar a família como objeto de atenção psicoeducacional a partir da desconstrução da visão naturalizada da mesma. Segue apresentando-a como um contexto de desenvolvimento humano e um locus educacional, que responde à tarefa de socialização, desenvolvendo práticas que exigem saberes específicos, nem sempre disponíveis, em especial para as camadas sociais empobrecidas. Pela complexidade do fenômeno em questão, conclui pela necessidade de desenvolvimento de pesquisas multidisciplinares que construam conhecimento científico e subsidiem práticas na área de atenção psicoeducacional às famílias.
Família; Atenção Psicoeducacional à Família; Família e Educação; Práticas Educativas na Família