Supondo que a compreensão do imaginário de idosos sobre o envelhecimento proporcionará conhecimentos de enfermagem sobre o seu cuidar, investigamos, mediante a sociopoética, junto a idosos, no Rio de Janeiro, as possibilidades de inovação nesta prática. Os resultados demonstraram a existência das dicotomias do imaginário no envelhecer: o velho versus o idoso; a aceitação versus a negação da velhice, culminando no desejado versus o não desejado na velhice. Concluímos que as pessoas, na continuidade da vida, não querem ser velhas (viver o indesejado, com mal-estar), mas tornarem-se idosas (envelhecer com bem-estar), permitindo compreender o que existe no processo de aceitação e negação da velhice. Tal evidência nos incentiva a adotar os conhecimentos produzidos nesse cuidar/pesquisar sociopoético voltado para a qualidade de vida dos idosos.
Saúde do idoso; Idoso; Cuidados de enfermagem-métodos; Enfermagem; Pesquisa em enfermagem-métodos