Este trabalho teve como objetivo experienciar e analisar uma interação enfermeira-paciente com uma abordagem não-diretiva, centrando a atenção no paciente em fase de ressocialização. Teve como fio condutor princípios extraídos dos trabalhos de Rogers e de sua aplicação na enfermagem por Braga e Rodrigues. O novo projeto de ressocialização de pacientes de um macro-hospital estatal é acompanhado, supervisionado e conta com uma moradia na cidade onde pacientes experimentam conduzir suas vidas como cidadãos comuns. Uma paciente, em fase de adaptação deste programa, concordou em participar da entrevista com o enfermeiro. O relacionamento não-diretivo foi registrado e analisado, ressaltando-se os sentimentos do enfermeiro, assim como suas intervenções considerando as comunicações verbais e não verbais. A ansiedade do enfermeiro foi identificada principalmente no que se refere à aplicação da técnica e a ansiedade da paciente refletia as consequências de sua adaptação fora do ambiente hospitalar.
ressocialização; enfermagem psiquiátrica; relação interpessoal