Este relato refere-se à trajetória dos Cursos de Especialização em Enfermagem em Estomaterapia no Brasil, desde sua implementação, em 1990, até a penúltima edição, em 1995. Os autores, como seus coordenadores, apontam as diversas modificações efetuadas entre as quais destacam-se as transformações do conteúdo programático, inicialmente baseado em modelo essencialmente biológico e abrangendo principalmente ostomias (1990), para o aprofundamento dos temas em feridas e incontinências (urinária e fecal), além da inserção sobre organização e implementação de Serviços e Programas de Assistência a Ostomizados e protocolos de Prevenção e Tratamento de Feridas bem como reflexões sobre a construção da especialidade no contexto da Enfermagem, suas entidades de classe e suas relações na sociedade, na política e mercado brasileiros. Após a caracterização dos 75 alunos-enfermeiros que freqüentaram os cursos nesse período, os autores apresentam as expectativas e perspectivas por eles apontadas em relação à especialização, além da avaliação dos cursos, revelando tendências positivas. Os autores encerram o relato, considerando a importância do processo avaliativo para a constante reformulação do Curso em consonância com as novas discussões acerca das especializações para a Enfermagem Brasileira.
ensino-aprendizagem; estomaterapia; ostomias