Trata-se de um estudo descritivo, não experimental, de corte transversal, que teve por objetivo avaliar os laudos médicos contendo restrições de trabalho prescritas a trabalhadores de um hospital universitário no Brasil. Para a coleta de dados, foi utilizada uma ficha para caracterização dos laudos médicos e das restrições de trabalho, previamente validada quanto ao conteúdo. Foram levantados 176 laudos médicos contendo restrições de trabalho prescritas no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2004, totalizando 337 restrições. Os resultados demonstraram que era elevada a ocorrência de restrições de trabalho dentro da instituição estudada. As mais freqüentes foram ergonômicas (78,6%), sendo que as mais prescritas foram: não levantar nem transportar peso e não executar movimentos repetitivos. Houve uma média de duas restrições por laudo médico, 79,5% eram definitivas e o período médio de vigência foi de 13 meses.
unidades hospitalares; engenharia humana; saúde ocupacional; enfermagem