OBJETIVOS:
avaliar a qualidade de vida em sobreviventes de sepse grave, utilizando os instrumentos EuroQol-5 Dimensions e Escala Analógica Visual.
MÉTODO:
caso controle aninhado, realizado em pacientes que receberam alta da unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino, após admissão com sepse grave. A seleção foi feita a partir do cadastro sepse, contendo 349 prontuários. Cada paciente com sepse foi considerado como um sujeito e o paciente internado após foi considerado controle, desde que não tivesse sepse e tivesse sobrevivido à internação, totalizando 100 sujeitos.
RESULTADOS:
o grupo sepse apresentou mortalidade mais elevada em 1 ano comparado com pacientes críticos, porém, sem sepse no grupo controle. Pacientes mais velhos (>60 anos de idade) no grupo sepse tiveram prevalência significativamente maior de problemas. Não houve diferença na Escala Visual Análoga entre os entrevistados de ambos os grupos.
CONCLUSÕES:
após alta da unidade de terapia intensiva, os pacientes que sobreviveram à sepse tiveram taxa de mortalidade mais elevada do que os pacientes críticos sem a doença. Pacientes idosos com sepse tiveram problemas variando de moderado a grave, em todas as cinco dimensões de qualidade de vida avaliadas.
Sobreviventes; Sepse; UTI; Qualidade de Vida