OBJETIVO:
investigar o conhecimento, comportamentos de risco e sinais/sintomas de doenças sexualmente transmissíveis de mulheres profissionais do sexo.
MÉTODO:
estudo de coorte transversal, de uma amostra probabilística de 395 mulheres, recrutadas pelo método Respondent Driven Sampling, de 2009 a 2010. Os dados foram obtidos por meio de entrevista face a face.
RESULTADOS:
a maioria era de mulheres adultas jovens, com baixa escolaridade e conhecimento insuficiente sobre formas de transmissão do vírus da imunodeficiência humana. Mais de um terço das mulheres não soube informar os sinais/sintomas das doenças sexualmente transmissíveis. A prevalência de corrimento vaginal e ferida/úlcera foi de 49,0 e 8,6%, respectivamente, sendo que 41,7% dessas não procuraram tratamento.
CONCLUSÃO:
os resultados evidenciam a necessidade de políticas públicas de saúde voltadas para o controle e prevenção das doenças sexualmente transmissíveis nessa população, especialmente, em mulheres que comercializam sexo em importante rota de prostituição e turismo sexual do Brasil Central.
Prostituição; Vulnerabilidade em Saúde; Conhecimento; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Saúde da Mulher