OBJETIVOS:
identificar a prevalência do uso de psicofármacos entre pacientes internados em clínicas médica e cirúrgica, de um hospital geral, e os fatores relacionados ao consumo desses medicamentos.
MÉTODO:
trata-se de estudo transversal, correlacional descritivo com análise quantitativa. Para coleta dos dados utilizou-se a entrevista estruturada e consulta a prontuários.
RESULTADOS:
constatou-se alta prevalência de usuários de psicofármacos que esteve associada ao sexo feminino, a ser não católico, à internação não custeada pelo Sistema Único de Saúde e à presença de transtornos mentais comuns. Os benzodiazepínicos foram os psicofármacos mais consumidos. Dentre o total de usuários, foram identificados pacientes que desconheciam estar recebendo tais medicamentos. Médicos não psiquiatras foram responsáveis pela maioria das prescrições de psicofármacos.
CONCLUSÕES:
sinaliza-se a necessidade de preparo dos profissionais de saúde para lidar com problemas psicossociais comumente encontrados na prática clínica, de modo a promover o uso racional de psicofármacos.
Psicotrópicos; Pacientes Internados; Gerenciamento de Segurança