OBJETIVO:
explorar a relação entre nível socieconômico e status social subjetivo e explicar como o status social subjetivo prediz a saúde em mulheres imigrantes.
MÉTODOS:
estudo transversal com observações baseadas em 371 mulheres latino-americanas (16-65 anos) de um total de 7.056 registradas, recrutadas por meio de parcerias entre os anos 2009 e 2010. O nível socioeconômico foi mensurado por meio de escolaridade, renda e profissão; o status social subjetivo foi mensurado utilizando-se a Escala MacArthur, e a saúde percebida, usando-se uma escala tipo Likert.
RESULTADOS:
encontrou-se fraca correlação entre o nível socioeconômico e o status social subjetivo. Na análise bivariada, observou-se prevalência significativamente mais alta de saúde percebida negativamente em mulheres sem escolaridade, baixa renda, desempregadas e com emprego informal. Na análise multivariada, observaram-se maiores chances de prevalência de saúde percebida negativamente, nos níveis mais baixos da escala MacArthur. Não foram encontradas diferenças significativas nas demais variáveis.
CONCLUSÕES:
o estudo sugere que o status social subjetivo foi um melhor preditor de status de saúde do que as mensurações de status econômico. Portanto, o uso dessa medida pode ser relevante para o estudo das desigualdades em saúde, particularmente nos grupos em desvantagem social, como os imigrantes.
Classe Social; Desigualdades em Saúde; Migração Internacional; Nível de Saúde