OBJETIVO:
identificar a frequência dos componentes da síndrome metabólica em estudantes universitários.
MÉTODO:
estudo descritivo com 550 estudantes, de diversos cursos de uma universidade pública. Os dados socioeconômicos, o estilo de vida e os componentes da síndrome metabólica foram preenchidos por meio de um formulário. A coleta de sangue foi realizada na própria universidade por um laboratório de análises clínicas contratado.
RESULTADOS:
66,2% eram do sexo feminino, com idade média de 22,6+4,41; 71,7% eram sedentários; 1,8% afirmaram fumar e 48,5% estavam classificados como de médio risco para o alcoolismo. Ainda, 5,8% apresentavam circunferência abdominal elevada e 20,4% excesso de peso; 1,3% e 18,9% estavam com a glicemia de jejum e triglicerídeos elevados, respectivamente; 64,5% apresentaram lipoproteínas de alta densidade colesterol baixo e 8,7% níveis pressóricos compatíveis com pressão arterial limítrofe. Assim, da amostra, 64,4% apresentaram pelo menos um componente para síndrome metabólica; 11,6% tinham dois e 3,5% tinham três ou mais.
CONCLUSÃO:
boa parte da população já apresenta componentes para síndrome metabólica e esse perfil reforça a importância do diagnóstico precoce com o intuito de reduzir o risco de desenvolvimento de comorbidades crônicas.
Estudantes; Síndrome x Metabólica; Fatores de Risco