OBJETIVO:
verificar se o ambiente de trabalho relaciona-se com a liderança do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
MÉTODO:
estudo correlacional realizado em quatro UTIs da zona sul de São Paulo (SP), Brasil. A população constituiu-se de 66 duplas (enfermeiros e técnicos de enfermagem), definidas por meio de sorteio. Os enfermeiros responderam a três instrumentos: 1-) caracterização; 2-) Nursing Work Index Revised, versão para a língua portuguesa validada (B-NWI-R); e 3-) Grid & Liderança em Enfermagem: comportamento ideal. Os técnicos em enfermagem responderam: 1-) caracterização e 2-) Grid & Liderança em Enfermagem: comportamento real considerando o enfermeiro que o sorteou. Os dados foram analisados por meio da ANOVA com p ≤0,05.
RESULTADOS:
o ambiente de trabalho não se relacionou com a liderança real do enfermeiro (p=0,852). A característica da instituição à qual pertencem os enfermeiros das UTIs, em privada ou pública, não foi significativa para a liderança (p=0,437). Destaca-se apenas o domínio Relação entre Médicos e Enfermeiros, com p=0,001.
CONCLUSÃO:
a escolha do estilo de liderança pelos enfermeiros deve corresponder às características da UTI. Esta competência pode ser desenvolvida e o ambiente de trabalho não exerceu influência na população estudada.
Descritores
Enfermagem; Liderança; Unidades de Terapia Intensiva; Ambiente de Instituições de Saúde