OBJETIVO:
construir um modelo teórico explicativo acerca da adesão das enfermeiras ao Método Canguru na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, a partir dos significados e interações para a gerência do cuidado.
MÉTODO:
pesquisa qualitativa, guiada pelo referencial da Grounded Theory. Foram entrevistadas oito enfermeiras de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da cidade do Rio de Janeiro. A análise comparativa dos dados percorreu as etapas de codificação aberta, axial e seletiva, sendo construído um modelo teórico do tipo condicional-causal.
RESULTADOS:
emergiram quatro categorias principais que compuseram o paradigma de análise: Vestindo a camisa do Método Canguru; Trabalhando com a complexidade do Método Canguru; Encontrando (des)motivação para aplicar o Método Canguru; e Deparando-se com os desafios para a adesão e aplicação do Método Canguru.
CONCLUSÕES:
o fenômeno central revelou que cada enfermeira e profissional da equipe possui um papel de multiplicador de valores e práticas que podem ou não ser construtivas, influenciando potencialmente na (des)continuidade do Método Canguru na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Os achados podem ser utilizados para o delineamento de estratégias gerenciais que ultrapassem os cursos e treinamentos e garantam o fortalecimento do modelo assistencial.
Enfermagem Neonatal; Unidades de Terapia Intensiva Neonatal; Método Mãe-Canguru; Administração de Recursos Humanos em Hospitais