RESUMO
Objetivo:
avaliar evidências de validade da Escala de Competências das Ações do Enfermeiro em Emergências com base na estrutura interna, na consistência interna e no critério externo.
Métodos:
estudo metodológico para verificação de novas evidências de validade da Escala, com conteúdos previamente validados. A Escala com 81 ações mensuráveis em cinco níveis de competências pode ser realizada tanto para o enfermeiro se autoavaliar como outros o avaliarem.
Resultados:
participaram 407 enfermeiros assistenciais e 41 gestores das cinco regiões do Brasil, atuantes em emergências pré-hospitalar móvel, fixa ou hospitalar. A dimensionalidade foi evidenciada mediante análise fatorial exploratória dos 81 itens, apontando sete fatores que explicaram 66,5% da variância total dos dados. O alfa de Cronbach variou de 0,79 a 0,98. O Kaiser- Meyer-Olkin 0,988 indicou que as correlações entre os itens foram significantes. No critério externo, correlações de Pearson entre escores de competências de heteroavaliação e classificação subjetiva do gestor foram significantes (p<0,001), bem como diferenças das médias dessas competências por grupo critério. Adicionalmente, avaliaram-se escores por características, verificando-se médias estatisticamente distintas.
Conclusão:
por meio dos Procedimentos Estatísticos adotados, com multimétodos e multi-informantes, analisaram-se diferentes propriedades psicométricas, gerando um sumário de evidências, demostrando que a Escala é válida e confiável.
Descritores:
Avaliação de Desempenho Profissional; Competência Profissional; Escala de Avaliação de Comportamento; Enfermagem em Emergência; Psicometria; Validade dos Testes