Objetivo:
este estudo adaptou e validou a escala Consultation and Relational Empathy Measure (versão brasileira) para avaliação da empatia por enfermeiros; avaliou a concordância entre empatia autorreferida pelos enfermeiros e a percebida pelos pacientes e correlacionou autocompaixão com empatia autorreferida dos enfermeiros e percebida pelos pacientes.
Método:
sete juízes validaram a adaptação da escala citada para a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) com anuência do autor da escala original. Uma amostra de quinze enfermeiros e 93 pacientes do Serviço de Emergência de um hospital privado filantrópico, foram avaliados utilizando a Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) e a Escala de Autocompaixão (versão brasileira).
Resultados:
as propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira) demonstraram consistência interna adequada (alfa de Cronbach de 0,799). A empatia na visão dos pacientes foi mais bem avaliada do que a autorreferida pelos enfermeiros (p<0,001). Enfermeiros mais autocompassivos apresentaram maiores escores de empatia (p=0,002).
Conclusão:
os resultados deste estudo confirmaram a adequação das propriedades psicométricas da Consultation and Relational Empathy Measure Nurses (versão brasileira), o que permite a comparação da empatia com a escala para pacientes a partir dos mesmos parâmetros de avaliação. A autocompaixão influenciou a empatia autorreferida pelos enfermeiros.
Descritores:
Empatia; Serviço Hospitalar de Emergência; Triagem; Enfermagem; Enfermagem em Emergência; Psicometria