Objetivo:
analisar como os cursos de enfermagem no Estado de São Paulo, Brasil têm operacionalizado o estágio curricular supervisionado e identificar os que se aproximam das recomendações propostas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Método:
estudo quantitativo, descritivo-exploratório. A amostra foi composta por 38 coordenadores de curso. O instrumento de coleta de dados foi elaborado a partir das Diretrizes Curriculares. A coleta de dados ocorreu por meio eletrônico, e para a análise de dados utilizou-se a estatística descritiva e inferencial.
Resultados:
as escolas de graduação têm desenvolvido o estágio por meio de 860,4 horas, em média, em cenários de atenção básica e terciária, sendo a aprendizagem baseada na prática profissional o principal meio de ensino. A avaliação formativa é o modo predominante de avaliação, e há a participação dos enfermeiros das instituições de saúde em 44,7% dos cursos. A pontuação média obtida foi de 3,1 pontos (escala de 1 a 5), sendo os processos de avaliação utilizados o fator de maior influência (p<0,001).
Conclusão:
os cursos têm atendido parcialmente a legislação educacional quanto à carga horária e participação dos profissionais das instituições de saúde concedentes de campo de estágio, o que pode comprometer a qualidade na formação e a segurança dos cuidados.
Descritores:
Ensino; Aprendizagem; Apoio ao Desenvolvimento de Recursos Humanos; Educação em Enfermagem; Educação Superior; Escolas de Enfermagem