Considero bastante evidente que os textos melodramáticos podem atuar sobre os espectadores de vários modos. Não podemos simplesmente analisar as mensagens explícitas da trama e dos personagens, assim como não devemos nos limitar ao estudo da recepção. O que pretendo explorar neste ensaio, entretanto, é como a representação da emoção dos personagens no melodrama egípcio pode fornecer um modelo para um novo tipo de sujeito individualizado. A análise considera os objetivos dos produtores e escritores dos seriados televisivos, assim como a convivência de uma empregada doméstica com estes conteúdos.
Gênero; Subjetividade; Melodrama; Recepção; Egito