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Risco de complicações durante a cirurgia dermatológica: protocolo das exéreses em fuso

FUNDAMENTOS: A cirurgia dermatológica é prática comum no dia-a-dia do dermatologista, havendo portanto necessidade de estudos que demonstrem a segurança do procedimento. OBJETIVO: Criação de protocolo que avaliasse o risco de complicações durante e imediatamente após a cirurgia dermatológica, sobretudo em pacientes com co-morbidades clínicas. MÉTODOS: Foram realizadas 860 exéreses em fuso no período de janeiro de 2001 a novembro de 2003, sendo todas protocoladas segundo algumas variáveis - como idade e sexo do paciente, tipo de lesão excisada, doenças associadas e uso de medicações, tamanho do fuso, tempo de cirurgia, tipo e quantidade de anestésico utilizado e aferição da pressão arterial -, correlacionando-as ao risco de complicações. RESULTADOS: Dos 860 pacientes operados, 64,6% não apresentaram nenhuma complicação; 34,6% apresentaram elevação da pressão arterial sem repercussão clínica; 0,5% apresentaram sangramento importante que pôde ser controlado; dois pacientes apresentaram hipotensão arterial. CONCLUSÃO: A cirurgia dermatológica é muito segura, podendo ser realizada em consultórios ou ambulatorialmente, consistindo, na maioria dos casos, em procedimento pequeno e rápido, sendo o risco de complicações muito baixo.

Complicações intra-operatórias; Pressão arterial; Procedimentos cirúrgicos ambulatoriais


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