Considerando-se que hoje, no Brasil, não há informações consistentes sobre a reincidência entre egressos penitenciários que, sem qualquer fundamentação empírica, é identificada como alta no país, este artigo tem como objetivos: compreender como vêm funcionando os programas educativos e laborativos no sistema penitenciário brasileiro, qual a percepção dos diversos agentes operadores da execução penal quanto aos programas de ressocialização, e qual o impacto efetivo da educação e do trabalho na ressocialização dos detentos. Pretendeu-se verificar se realmente os programas de ressocialização de cunho educacional e laborativo interferem diretamente na reinserção social do apenado, bem como qual seu efetivo impacto na execução penal.
privação de liberdade; sistema penitenciário; ressocialização; programas de reinserção social; educação e trabalho; educação de jovens e adultos