Neste texto, discute-se como o Banco Mundial explora a sinergia entre empréstimos e pensamento econômico para ampliar a sua influência e institucionalizar sua pauta de políticas em âmbito internacional. Parte-se da hipótese de que o Banco age, desde as suas origens, ainda que de diferentes formas, como um ator político, intelectual e financeiro, em virtude de sua condição singular de emprestador, formulador e articulador de políticas e veiculador de ideias - produzidas pelo mainstream anglo-saxônico e disseminadas por ele ou produzidas por ele, em sintonia com o mainstream econômico - sobre o que fazer, como e para quem em matéria de desenvolvimento capitalista.
Banco Mundial; pensamento econômico; pesquisa científica; empréstimos; influência política