RESUMO
O artigo resulta de pesquisa teórica sobre políticas de formação de professores e tem por objetivos analisar as possibilidades e os limites da formação desses profissionais nos cursos de licenciatura e examinar os embates e as contradições da política que opõe o estágio curricular supervisionado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência. Como pressupostos teóricos, deve-se considera o professor como intelectual crítico-reflexivo pesquisador da práxis docente e o estágio como atividade teórica na práxis formativa. A análise dos documentos e das produções (teses, dissertações, artigos) que compuseram o corpus da pesquisa evidenciou que o estágio curricular supervisionado e o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência realizados nos mesmos cursos de licenciatura não se juntam em objetivos e atividades comuns para fortalecer uma política de formação docente no país que supere a lógica da formação fragmentada, individualista e competitiva própria das sociedades capitalistas neoliberais.
PALAVRAS-CHAVE:
estágio; práxis docente; política de formação; professor intelectual crítico-reflexivo