A partir da Poeticidade Libertária, fundada na semiologia marxista e no imaginário bachelardiano, problematiza-se criticamente a concretude de personagens, sobretudo aqueles que se inscrevem no interior das histórias-em-quadrinhos. Estuda-se, assim, a cultura da paranóia e do narcisismo em Batman/Coringa, por exemplo. Mas se analisa também o humanismo de um Ken Parker. Relaciona-se o mundo dos quadrinhos com a linguagem do cinema e se propõe, no final, uma reflexão que, em sendo profundamente crítica, seja igualmente amorosa. Isto é, nos limites da Poeticidade Libertária.
Histórias-em-quadrinhos; Cinema; Semiótica; Poeticidade libertária