O artigo discute os processos de problematização da questão social da terra na sociedade brasileira, de forma a questionar seus desdobramentos atuais para os estudos em Psicologia. A partir da noção de "espaço de coexistência", o autor elabora uma reflexão que objetiva identificar oposições conceituais concernentes à análise da questão social da terra e suas implicações para o entendimento das modernas lutas sociais, no campo. Nesse contexto, indica perspectivas para pensar os modelos de racionalidade e subjetividade em disputa nesses processos e os desafios epistemológicos e metodológicos que se colocam para a atuação dos psicólogos.
questão social da terra; processos sociais; reconhecimento