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Análise da distribuição dos nascimentos com marcadores de gravidade em maternidades com unidade de terapia intensiva neonatal no Sistema Único de Saúde

Analysis of the distribution of births with severity markers in maternity with neonatal intensive care unit in the Unified Health System

Resumo

Introdução

No Brasil, os óbitos neonatais são a principal componente da mortalidade infantil sendo necessário informações para subsidiar a reorganização dos sistemas locais e o planejamento da oferta do cuidado neonatal.

Objetivo

Verificar a potencialidade do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) para descrever a distribuição dos nascimentos com marcadores de gravidade em maternidades com unidade de terapia intensiva neonatal no Sistema Único de Saúde.

Método

Trata-se de estudo transversal com o uso do SINASC. O peso de nascimento e o escore de Apgar no 5º minuto foram utilizados para a construção dos marcadores de gravidade. A complexidade das maternidades foi descrita pela existência de unidade de terapia intensiva neonatal níveis II ou III.

Resultados

No Brasil, 55% dos nascimentos e 38% daqueles com marcadores de gravidade ocorreram em estabelecimentos sem terapia intensiva. Os menores de 1.500 g apresentaram maiores percentuais de nascimentos em estabelecimentos que dispõem de terapia intensiva. Observou-se uma maior frequência de nascimento em terapia intensiva nas regiões Sudeste e Sul.

Conclusão

O SINASC, mesmo tendo problemas no registro de variáveis importantes para definição dos marcadores de gravidade neonatal, apresentou potencial para ser usado por pesquisadores e gestores de saúde na análise do cuidado neonatal.

Palavras-chave:
recém-nascido; terapia intensiva neonatal; sistema nacional sobre nascidos vivos

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