RESUMO
Objetivo:
avaliar a prevalência de disfunção temporomandibular em pessoas com doença de Parkinson, em um hospital público universitário, e relacioná-los com aspectos sociodemográficos, saúde geral, saúde bucal autopercebida, estágio e tempo de doença.
Métodos:
utilizou-se o instrumento Critério de Diagnostico para Pesquisa em Disfunção Temporomandibular. A amostra foi estratificada de acordo com o diagnóstico de disfunção temporomandibular e associada com as variáveis. Aplicou-se para análise o odds ratio do Qui-quadrado com intervalo de confiança de 95% com nível de significância de p<0,05.
Resultados:
foram avaliadas 110 pessoas com doença de Parkinson. A prevalência de disfunção temporomandibular foi de 35%, com maior frequência no sexo masculino (58%), em pessoas idosas (53%), no estágio 2 da doença (61%), sendo que o sinal clínico predominante foi o estalido (37%). Das variáveis analisadas, o sexo e a autopercepção de saúde bucal demonstraram estar associadas à disfunção temporomandibular.
Conclusão:
verificou-se a presença de disfunção temporomandibular em pessoas com doença de Parkinson, e que os fatores associados foram: ser do sexo masculino e ter autopercepção de saúde oral considerada razoável.
Descritores:
Doença de Parkinson; Transtornos da Articulação Temporomandibular; Dor Referida