O texto aborda os Bólides de Hélio Oiticica, desenvolvidos no âmbito do Programa Ambiental, entre os anos de 1965-1966 e início de 1967. Nesse período, percebe-se que eles atuam no sentido de construir uma linguagem própria à vanguarda brasileira dos anos 1960, assumindo conotações fortemente éticas e políticas, além do plano estético. O texto está organizado em duas partes: numa delas discute-se o procedimento construtivo do Bólide-"transobjeto" que faz uso de objetos já existentes e procura situar a criação na instância social, e, na outra, abordam-se as novas questões trazidas pelos Bólides que surgem em consonância com a conceituação dos termos "antiarte", "apropriação" e "nova objetividade".
Hélio Oiticica; Bólide; transobjeto; antiarte; Nova Objetividade