Introdução:
Pesquisas por métodos biométricos auxiliares em perícias têm crescido na Odontologia Legal.
Objetivo:
Este estudo avaliou a eficácia da rugoscopia palatina na identificação humana.
Material e método:
Foram utilizados 184 modelos de gesso de estudantes voluntários em Niterói-RJ, para delineamento de suas rugosidades palatinas, sendo classificadas segundo quantidade, direção (sistema de Carrea) e formato individual (sistema de Silva), e comparadas às variáveis demográficas sexo, cor da pele e idade. A análise estatística foi realizada com o teste qui-quadrado para amostras independentes, considerando-se p<0,05.
Resultado:
Houve maior prevalência de 2-7 rugas em homens. O tipo IV de Carrea e o tipo 1 de Silva foram mais evidentes, porém sem diferenças intergrupos significativas, de acordo com as variáveis propostas.
Conclusão:
A rugoscopia palatina é uma ferramenta biométrica viável e fornece informações morfológicas individuais relevantes, embora sua análise cega e em tempo único não exiba acurácia na estratificação populacional.
Odontologia Forense; palato duro; identificação biométrica