Muitos estudos têm mostrado o impacto da escolaridade na cognição e motricidade. Porém, ainda poucos estudos na área de Fisioterapia e Comportamento Motor consideram a escolaridade da amostra. Este trabalho visou descrever evidências sobre a influência da escolaridade no comportamento motor (e suas repercussões na avaliação fisioterapêutica) e na aprendizagem motora (e suas repercussões no tratamento fisioterapêutico). Um levantamento de 1998 a 2013 buscou periódicos nacionais e internacionais nas bases de dados SciELO, MEDLINE e LILACS, com os descritores: escolaridade, nível educacional, controle motor, comportamento motor, desempenho motor e aprendizagem motora. Foram localizados 60 estudos. Desses, 28 foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão: (1) investigar o efeito da escolaridade sobre o desempenho motor; (2) estar em português ou inglês; e (3) estar disponível no Brasil. A revisão mostrou que a escolaridade dos pacientes deve ser considerada pelos fisioterapeutas em situações experimentais e clínicas, pois diversos estudos mostraram sua influência na avaliação e no tratamento de jovens e idosos.
Desempenho Psicomotor; Escolaridade; Revisão