Resumo
O presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do treinamento de força sobre os níveis basais de IGF1 e de força muscular nas fases neurogência e miogênica de idosas sedentárias. A amostra foi constituída de 24 idosas voluntárias, subdivididas, randomicamente, em dois grupos: grupo experimental (GE, n = 13; 65,62±5,36 anos) e grupo controle (GC, n = 11; 71,45±5,72 anos). Foi utilizado o protocolo de uma repetição máxima (BAECHLE & GROVES, 1992) para avaliação da força muscular máxima e de Quimiluminescência - IMMULITE - DPC MED LAB, para o IGF1. Foram utilizados o teste de Kruskal-Wallis (GE, em relação aos três momentos) seguido das comparações múltiplas de Dunn; o teste de Wilcoxon (GC, em relação aos dois momentos) e o teste de Mann-Whitney (comparação inter-grupos). Os resultados revelaram aumento significativo (p<0,05) no IGF1 (GCpós x GEsemana20 - ∆=54,29 ng/ml, p=0,009) e em todas as variáveis da força muscular (GEsemana4 x GEsemana20, ∆%=39,23% e GEpré-teste x GEsemana20, ∆%=56,08%; p<0,05). Desta forma, pode-se concluir que o treinamento de força muscular inferiu em aumento significativo desta variável e dos níveis séricos de IGF1 apenas na fase miogência.
Palavras-chave:
Força Muscular; Terapia por Exercício; Desenvolvimento Muscular; Idoso; Mulheres; IGF1; Fase Neurogênica; Fase Miogênica