Este artigo apresenta reflexões com base na experiência e na pesquisa desenvolvida com as mulheres camponesas vinculadas atualmente ao Movimento de Mulheres Camponesas e também na interação com grupos, movimentos, articulações, práticas e coletivos de educação popular em saúde que atuam em todas as regiões do Brasil. Identificamos as bases do contexto e do cotidiano de vida, de resistência e de luta dessas mulheres camponesas, suas interfaces com os processos de saúde-adoecimento, bem como as contribuições político-pedagógicas que emergem nas práticas de cuidado, promoção e educação popular em saúde, próprias desses atores sociais.
trabalho em saúde; educação e movimentos sociais